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Com o sol vem a vontade de estar cá fora. As esplanadas invadem-se de transeuntes que se escondiam em restaurantes à luz de velas e no lusco fusco dos bares parisienses.
De repente as ruas e terraços enchem-se de turistas e panamistas (Panamistes como começaram a ser tratados os habitantes de Paname, nome pelo qual ficou conhecida Paris depois do Escândalo do Panamá em 1889) que ocupam o seu lugar ao sol à sombra de um copo, numa esplanada qualquer.
Todos os recantos, passeios e pátios são bons pra estender a perna debaixo da mesa e ficar a dar á letra. O sol como desculpa, mas as desculpas são muitas. A cidade oferece tantas e tão boas que é impossível enumera-las aqui.
Podemos falar, das que toda a gente gosta, das grátis. A sete artes estão ao nosso redor dentro e fora de portas. Um filme com tela de costas para o Arco do Triunfo num cenário cinematográfico a condizer. Os concertos que nos cintilam os ouvidos, a par dos típicos músicos de rua, surgem à nossa volta, nos bares, nos museus, nos centros comerciais, nas igrejas ou nos hipódromos. Eventos de dança, exposições de todo o tipo por todo o lado.
A cidade desperta do sonho acordado que é Paris.