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Onde estava no dia 25 de Abril de 1974?

TODOS OS SANTOS E FINADOS COM LOUVORES À VIDA!



Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor!


Ao olharmos para a Natureza, nesta altura do ano, verificamos que algo de extraordinário se realiza, numa suave mudança das cores, dos ares, da própria vida e que nos aponta o sentido profundo do despojamento. O ciclo de uma época que expressa, com evidência e beleza, a imagem da missão que se cumpriu; depois de ter produzido em abundância os frutos da colheita, a Natureza recolhe-se agora para uma nova criação.

Um tempo onde uma certa magia nos recorda temas místicos e bíblicos, num clima que nos leva à transcendência! Somos confrontados, mais de perto, com esses dois extremos que se tocam e que de certa forma balizam a existência; a morte é incontornável, por muito que a ciência evolua no prolongamento da vida

Esta sentida homenagem que prestamos aos que nos precederam, deve provocar em nós o desejo de prezar os vivos, aqueles que connosco fazem história, tantas vezes lado a lado! Deve ajudar-nos a olhar para o Infinito, numa atitude serena e confiante, num perene e suave hino à Vida!

a preocupação com os funerais, a condição da sepultura, a pompa das exéquias… são mais consolo para os vivos do que subsídio para os mortos

Santo Agostinho

Observando atentamente o mundo através das notícias que nos chegam a toda a hora e de todos os quadrantes da terra, verificamos com tristeza e apreensão que está cada vez mais eivado de violência e maldade. As crianças, seres humildes e inofensivos, têm sido o alvo da brutalidade e da inqualificável desfaçatez humana; também no nosso país!

Paira no ar um sentimento generalizado de desconfiança e de medo, de inquietação e dúvida, de pânico e terror. Os fortes tornam-se débeis, os poderosos enfraquecidos, os sábios boquiabertos. Afinal, tudo é tão frágil sobre a terra. Não há fortalezas invencíveis e a segurança está abalada! O que vai de sofrimento pelo mundo é dramático e tem o cruel sabor do mal sobre o bem! Vigora o orgulho despótico dos que têm o ódio e as armas e com estas esmagam multidões.

É um facto: a vida é sagrada e deve ser respeitada, protegida, honrada... Enquanto tantos e tantos lutam contra a doença e outros males físicos, tantos outros investem-se a destruir esse dom maravilhoso que é a vida, optando por uma cultura da morte cada vez mais acentuada e precisa, ameaçando o futuro dos povos e de outros seres vivos sujeitos às barbaridades causadas por mãos sangrentas! Com sucessivas irresponsabilidades sobre o meio em que vivemos. O mundo escolheu amar a morte e as suas trevas ameaçam a vida humana com fúria e brutalidade! A eutanásia, o aborto, os suicídios, os assassínios, os atentados homicidas... E tantos outros sintomas alarmantes de destruição gratuita da vida, tornaram-se actos correntes, aos olhos do mundo! Muitos, muitíssimos, devem morrer antes da “sua hora”, ou nem sequer podem começar a viver, para que uns poucos vivam numa escandalosa abundância! Um cidadão norte-americano gasta em média, 5.000 dólares por ano com a sua saúde; um chileno gasta apenas 35 dólares; um etíope uns minguados 4 dólares! A esperança de vida é, também ela, significativa… Morrem todos os quatro segundos, uma pessoa com fome, no mesmo planeta em que outros esbanjam sem conta nem medida. Gasta-se 90% em pesquisas para resolver situações que nem são doenças prioritárias: no combate à obesidade, à calvície, às cirurgias plásticas, na cura e embelezamento de animais de estimação... Para combater doenças comuns entre os mais pobres, gasta-se apenas 10% por ano! Dá para entender e para aceitar tão gritantes disparidades, tão chocantes e clamorosas injustiças?

Na sua tradicional romagem aos cemitérios, os portugueses gastam cerca de 90 milhões de Euros, em flores e outros apetrechos. É um sinal que traduz alguma preocupação, quando sabemos das dificuldades de tanta gente com a sua própria subsistência...

Não precisamos de ir muito longe, para encontrar situações degradantes, formas dissimuladas, de atentado à vida! Amedronta e fere profundamente, verificar que, por razões banais e sem nexo, se cortam relações de amizade e de estima, sem causa plausível, entre pais e os filhos, familiares e amigos! Sabemos quão dolorosa é a separação que provoca a perda de um amigo ou ente-querido, porque razão ou sob que pretexto, se provocam tantas rupturas nas relações entre uns e outros? E as oportunidades, esses momentos únicos, da (con)vivência, familiar? E quando chegar a hora da evidência e da separação definitiva? De que servem depois as lágrimas, as palavras ou os gestos, sinais exteriores de tristeza e condolência, quando em vida nos alheamos da prática das boas maneiras? Já pensamos, a sério, que todos caminhamos para um mesmo destino e que nada justifica viver numa situação incómoda e algo penosa, que nos carcome e nos impede, por isso, de ser felizes?

Concluímos facilmente que os adornos das nossas sepulturas, sendo importantes, não são a essência da Solenidade de Todos os Santos e Fiéis Defuntos, na memorável demonstração de fé e saudade! Que esta sentida homenagem aos nossos familiares e amigos, nos ajude a encontrar caminhos novos de reconciliação, harmonia e paz. Havemos de reconhecer os próprios erros, dando-lhes sequência reparadora, agora e sempre, por forma a merecer o prémio da verdadeira Vida, aqui na terra, mas também no Além, para onde todos caminhamos. Lembremos ainda, que quando morremos, deixamos tudo atrás de nós; levaremos, seguramente, tudo o que somos!

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António Fernandes
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