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A caverna e a humanidade



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“Se as guerras nascem na mente dos Homens, é na mente dos Homens que devem ser erguidas as defesas da paz” - lema da UNESCO

Estas últimas semanas têm sido marcadas por vários acontecimentos paradoxais que vieram, mais uma vez, por a nu as inúmeras complexidades da construção humana e com as quais nos confrontamos intensamente quase de forma diária.

As boas notícias na frente da luta contra a pandemia, com a franca melhoria no processo de vacinação, mas também com a demonstração inequívoca de solidariedade para com a Índia e o compromisso europeu da entrega de 100 milhões de doses para os países em desenvolvimento constituem bons exemplos que ilustram o melhor de nós, enquanto sociedade.

Infelizmente, esta semana também fomos confrontadas com o outro lado da face humana: as imagens terríveis vindas do Médio-Oriente, em mais um momento de grave tensão entre Israel e Palestina que se traduziu na morte de centenas de inocentes, das quais dezenas de crianças, na completa destruição de habitações e infraestruturas vitais semearam, uma vez mais, o caos, o desespero e o desalento numa população que sofre há já demasiado tempo. Mais recentemente, as imagens e fotografias vindas da crise humanitária de Ceuta tocaram-nos profundamente recordando-nos que os dramas do Mediterrâneo continuam todos os dias, isto, apesar da atenção mediática estar sobretudo concentrada na pandemia.

A imagem dramática do Guarda Civil espanhol a salvar um bebé do provável afogamento ecoou como um grito de sobressalto para uma cruel realidade que muitos ainda tentam menorizar, ignorar e mesmo desprezar e que está aqui mesmo ao lado, às portas das fronteiras da Europa.

Os comentários violentos que se seguiram sobre esta e outra imagem na qual se via uma voluntária da Cruz Vermelha espanhola a abraçar, num gesto de humanidade, um migrante exausto, desesperado, acabado de chegar à costa de Ceuta alertam-nos, necessariamente, para os perigos crescentes da desumanização, da indiferença e do isolacionismo.

Julgo que é importante recuperar, neste contexto, o conceito de alma aberta que caracteriza uma das vertentes do humanismo filosófico. A humanidade precisa de entender que, para se salvar, apenas poderá seguir o caminho do diálogo, da predisposição em ouvir o outro, aliado ao consequente regresso a valores morais da solidariedade, da fraternidade e da tolerância. Valores que nos diferenciam e fazem de nós humanos, dotados de razão e inteligência.

Tal como no Mito da Caverna, o SER implica estarmos dispostos a viver sem correntes, olhando o mundo à nossa volta, vendo os nossos semelhantes como parte integrante de um ecossistema complexo, interligado, composto por várias realidades. A humanidade só se salvará quando for capaz de sair dessa caverna, querendo ver mais do que as simples sombras, compreendendo o mundo tal como é e construindo pontes de diálogo entre os Povos. 

No mundo complexo e interdependente de hoje, o destino de todos nós está, e continuará a estar, interligado. 

É nossa responsabilidade aprendermos a viver uns com os outros, através da cooperação cultural, e fomentando a aprendizagem intelectual. Se somos capazes do pior, também seremos capazes do melhor.

P.S.: em semana de Festival Eurovisão não podia deixar de partilhar a canção vencedora do concurso em 1982, apresentada pela Alemanha, cujo tema permanece ainda tão atual: “Ein Bisschen Frieden” (Um Pouco de Paz)  Eurovision Song Contest 1982 - Germany - Nicole - Ein bisschen Frieden [HQ] - YouTube

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André Costa
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