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A tua vida não precisa de “likes”



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Hoje proponho-me a um desafio pessoal. Pela primeira vez na vida, do “alto” dos meus 31 anos, escrevo para jovens – como se eu também não fosse um. É um facto que a minha idade não é assim tão avançada, mas sou bastante atento a questões que a generalidade das pessoas da minha faixa etária não “perdem” tempo a pensar, nomeadamente, na construção de caráter. Assim, pretendo que este texto seja suficientemente “leve” para um jovem consiga interpretar, igualmente relevante para que lhes seja interessante, mas sobretudo útil para que lhes faça sentido.

Preocupa-me bastante a dependência do reconhecimento dos “outros” que temos vindo a alimentar. As redes sociais estão desenhadas para isso mesmo: quanto mais pessoas interagirem com likes, comentários e partilhas, maior a probabilidade de chegar a mais gente. E isto não é um problema que assola apenas os mais jovens. Aliás, segundo as estatísticas o Facebook atinge um público mais velho, depois vem o Instagram e agora mais recentemente o Tic-Toc para os mais jovens. O que me preocupa não é a existência destas redes sociais, nem tão pouco a forma como estão organizadas para vos (e nos) influenciarem tomadas de decisões de compras, crenças e políticas. O que me preocupa é o “tipo” de ser humano que te estamos a tornar.

Desde pequenos és ensinado(a) a te “comportar bem” para “teres um bom-bom”. Ou, a fazer algo para que “o papá e a mamã” ou outra pessoa que a admiravas ficassem “contentes” contigo. Ok, que se faça isso uma vez por outra parece-me uma boa forma de desenvolver o teu lado social, mas -  perdoem-me as correntes de reforço positivo de unicórnios felizes e contentes sobre os arco-íris - porque razão temos sempre que depender da aprovação de terceiros? Os adultos deviam sim explicar-te que se fizesses algo em concreto seria melhor para ti mesmo, que ficarias orgulhoso de ti mesmo, e que mesmo que não fosse naquele momento o melhor para si, pelo menos terias ajudado alguém sendo justo e honesto e isso também - ou sobretudo – é demonstração de bom caráter e honra!

Outro problema daí decorrente é que esta dependência de aprovação vai tornar-te menos preparado(a) para desafios futuros. Os patrões nem sempre reconhecerão o teu valor profissional, mas será isso razão suficiente para perderes a vontade de ir trabalhar fazendo o que gostas? Será que isso justifica que te desleixes da tua própria vida? Se não gostares o problema é teu. E ainda bem, pois podes fazer alguma coisa quanto a isso! “Estás mal, muda-te!”. É preciso fazer pela vida e não ficar à espera que nos resolvam os problemas todos. Mas claro, meu caro jovem, os adultos têm que te deixar viver com as consequências das tuas ações. É importante falhar, mas sobretudo sentir o peso da derrota para que queiras mesmo mudar. Não porque algum adulto te disse que devias mudar, mas sim porque TU sentes que tens que mudar para seres melhor e mais feliz.

A dependência dos “likes” apenas reforçam uma dependência de aprovação que começa desde cedo. Este problema acompanha a formação do teu caráter e cria uma “infeção” no teu ego. Não confundas likes com amor/carinho/amizade/atenção. Procura primeiro em ti a razão pela qual fazes as coisas mantendo a coragem, intelectualidade, justiça e moderação!

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Afonso Franco
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