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A vida tem destas coisas. Ora boa, ora má, ora" assim, assim", ora... sabe-se lá o quê. Que ma­nia a nossa de catalogar as coisas como se isso, efetivamente, alterasse alguma coisa no passado, presente ou até no futuro. Os acontecimentos são apenas circunstâncias e a forma como os interpretamos determinará o julgamento dos mesmos.

Por outro lado, o relativismo não me preenche os requisitos para uma vida equilibrada e consciente. Ainda que não dependa de nomenclaturas específicas, aquilo que nos acontece pode ser considerado vantajoso ou não mediante os nossos objetivos. Logo, o "bem" ou o "mal" depende dos objetivos de cada um. Ou seja, os acontecimentos não são bons ou maus em si pois dependem do que “sentimos” relativamente a cada acontecimento. Se nos aproxima dos nossos interesses, consideramos “bom”. Se, por outro lado, nos afasta dos nossos interesses, consideramos “mau”. Mas o acontecimento é o mesmo! Por isso mesmo esta forma de definir os aconteci­mentos não me satisfaz.

Prefiro antes: aceitar. Analisar as causas, os factos, possíveis relações com outros acontecimentos, deliberar sobre possíveis soluções e, então, decidir! Um pouco à semelhança do que o filósofo de origens portuguesas Espinosa diria: “Não rir, nem lamentar, nem odiar, mas compreender.” É um apelo à utilização da razão através do pensamento, tentando não ficar ofuscado pela intensidade dos nossos sentimentos quanto àquilo que nos acontece. Parece-lhe utópico? Eu dou exemplos.

Em vez de tentar encontrar uma razão para o porquê de o ser superior em que acredita o deixar adoecer, procure os melhores tratamentos disponíveis e estilo de vida adequado para a sua cura. Em vez de criticar a decisão do seu patrão em não o ter escolhido para um projeto, reflita sobre as formas como pode se tornar mais “visível” e essencial dentro da empresa onde trabalha. Em vez de se culpar pela traição de uma pessoa importante para si, analise se anteriormente já não havia sinais dessa possibilidade e/ou se essa não é a essência dessa pessoa e como tal terá que decidir se quer se sujeitar a isso ou não. E muitos mais poderia enumerar.

Ainda assim, dado que vivemos numa teia em que as nossas ações (ou ausência das mesmas) in­terferem com as vidas dos outros, os "outros" devem fazer parte desta equação. Parece-me que prejudicar o "outro "conscientemente ou não, faz-me perder valor humano. Se o ajudar, sem me prejudicar, acrescenta-me. Se o ajudar, e para isso, me prejudicar... é absurdo!

Por isto, creio que gerir as emoções é crucial. Deliberação é a ferramenta para uma vida sensata, com propósito, mesmo que isso não sirva para nada porque o destino é certo.

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Afonso Franco
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