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Todos falam que o FB vigia cada utilizador e é o braço direito das forças de segurança que dominam e “protegem” o planeta, mas eu quis saber se é realmente assim.
Para fazer a experiência, utilizei um sistema informático protegido, o qual não vale a pena neste momento, entrar em detalhes de funcionamento, através dele criei um email falso.
Seguidamente com esse email criei uma conta no Facebook, sempre dentro desse ambiente do sistema alegadamente “protegido”.
Durante a inscrição tentei responder às questões levantadas pelo Facebook, tais como o grau académico, as profissões, estado civl, naturalidade, viagens, cursos e actividades diversas.
Escolhi para a foto de perfil uma imagem de um mascarado e para a minha companheira escolhi a foto de um “canastrão” gordo de óculos escuros e de bigode.
Passaram talvez uns trinta minutos e o Facebook interagiu comigo. Não da mesma forma como estamos habituados, com toda aquela publicidade irritante, mas de uma forma pessoal e autoritária.
Informou que para poder concluir a inscrição eu devia obrigatoriamente exibir um documento de identificação (passaporte ou bilhete de identidade) e número de telefone. Aconselharam-me a fotografar ou “escanear” o documento e enviá-lo de seguida, para assim ter permissão de prosseguir o preenchimento dos dados requeridos.
Fiz-lhes a vontade, mas não lhes enviei a minha identificação, mas sim apenas a foto da minha “companheira” de bigodão. :)
Como os bufos do Facebook não tem espírito de humor, pura e simplesmente bloquearam-me o sistema e desde esse momento, não tive mais a possibilidade de interagir com o Facebook. Estava à espera que isso acontecesse, mas não tão rápido.
Devo referir e para que se entenda, que o “alarme” dos “polícias da sombra” não aconteceu por acaso. Em primeiro lugar, a referenciação/localização por IP devido ao tal sistema “protegido” confundiu-os. Depois foi o género dos empregadores, os locais por onde hipoteticamente viajei e a minha actividade.
Porque sonhar ainda não paga imposto, dei largas à imaginação e para os espicaçar escolhi quase sempre empregadores governamentais nos quatro cantos do Planeta; usei as siglas das agências de inteligência das várias potências mundiais e de grupos menos recomendáveis. A ocupação era sempre a mesma; “agente secreto”.
O caso Assange e mais recentemente o caso Snowden, vieram levantar uma série de questões de dúvidas sobre segurança, que em princípio muitos pensaram tratar-se apenas de espionagem industrial e governamental e que não era nada connosco. Desconheço se o objectivo deles é a nossa segurança ou não, mas de uma coisa fiquei sem dúvidas, estamos todos a ser vigiados e penso que isto é apenas o início. Estejamos atentos.
Manuel Araujo