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A resistência do povo ucraniano liderada pelo seu presidente, face à invasão de Putin e seu exército militar, tem sido inspiradora.
Exemplar também é a manifestação do povo russo face a esta invasão, com manifestações públicas em São Petersburgo, frente à polícia. Os autocarros para retirar os manifestantes da praça não têm sido suficientes para tantos resistentes.
O resto do mundo está em sintonia com os povos ucraniano e russo.
Apesar da Ucrânia e da Rússia terem iniciado negociações, não quer dizer que se possa atingir o caminho da paz. Poderão existir outras intenções por parte do governo russo.
O presidente russo quer recuperar o estatuto de grande potência mundial, ser olhado como igual pelo Ocidente, bem como ser capaz de influenciar as movimentações políticas nos países vizinhos, designadamente na Ucrânia.
A aproximação da Ucrânia ao Ocidente não caiu nada bem no seio do poder russo e afasta-se da intenção deste mudar o curso do governo ucraniano. Talvez seja esse o principal objectivo que lidera esta invasão: retomar o controlo na região. Se a capital Kiev for capturada, poderá vir a ser instalada uma administração interina, próxima do governo russo.
O Ocidente está a tomar várias medidas que contrariam esta invasão ao povo ucraniano, nomeadamente a proibição do espaço aéreo na Europa e no Canadá.
O portal das Comunidades Portuguesas alerta para o risco de insegurança na cidade de Lviv, onde as sirenes voltaram a soar, pelo que sugere a retirada dos portugueses daquela cidade, conforme informação naquele portal de 27 de Fevereiro.
O exército russo está a usar bombas de fragmentação na Ucrânia, atingindo um hospital e uma escola, o que pode constituir crime de guerra.
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