
Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor!
A troca de palavras aqueceu na última assembleia municipal de Caminha entre as forças políticas do Partido Socialista e o Partido Social Democrata e notas de imprensa a chegarem às redacções dos jornais. Uns falam em “vitimização” e outros em “estilo acintoso”.” E, ainda, em “táctica do insulto” e “tentativa clara de controlar os danos futuros”.
Em nota o PS referiu que “o comportamento que o PSD e a sua coligação têm tido na Assembleia Municipal de Caminha merece a condenação total do Partido Socialista. Está em curso um processo de degradação do debate democrático que o PS não deixará que avance, contando com o apoio das restantes forças políticas e dos presidentes de Junta do concelho de Caminha.
E em outra nota mas do PSD faz-se saber que “o PS de Caminha, através dos seus eleitos, nomeadamente a mesa da Assembleia Municipal e executivo municipal, tem recorrentemente, violado os direitos da oposição contribuído sobremaneira para a crispação do debate político”, afirma a coligação O concelho em primeiro em nota divulgada nas redes sociais. Esta força política aponta o dedo aos “critérios do Presidente da Mesa da Assembleia relativos à utilização da palavra pelos membros da coligação, impedindo-os, por exemplo, de fazer requerimentos, apresentar protestos ou fazer interpelações à mesa pela má condução dos trabalhos ou recorrente violação do regimento.
““A vozearia, os insultos dirigidos aos eleitos e às instituições, o permanente atropelo ao regimento e a tática de desestabilização do curso dos trabalhos com constantes interrupções sem fundamento, são sinais claros de que a direita desistiu de debater problemas e soluções para a população e de que escolher a lama em detrimento é o lema da sua campanha”, considera o PS.
Ânimos acesos entre as duas forças políticas, PS e PSD, com ataques de ambos os lados e onde os trabalhadores municipais também entram.
Contratação de funcionários: sim ou não?
O PS, partido que está à frente dos destinos da câmara municipal de Caminha, numa nota emitida fez saber que “a coligação não votou a favor do mapa de pessoal que prevê a abertura de vagas para reforço das escolas, das equipas de limpeza de espaços verdes e jardinagem e a solução para grande parte do problema do trabalho precário no Município”.
Por sua vez, os vereadores da coligação O Concelho em primeiro dizem estar preocupados com os contratados a recibos verdes por considerarem que “estão a ser sujeitos a situações precárias de trabalho”. Os vereadores são perentórios ao afirmar que “ alguns dos contratados a recibos verdes são para as escolas e limpeza de espaços verdes e se fazem falta ao município devem fazer-lhes um contrato de trabalho efectivo e um concurso público como manda a lei”. Estes trabalhadores a recibos verdes estão a ser prejudicados pelo próprio município que os contrata desta forma e não lhes faz os descontos devidos à segurança social. Estes funcionários nem têm direito a seguro de trabalho e, perguntam os vereadores “ se algo acontece a estes trabalhadores enquanto prestam estes serviços nas instalações do Município? Ficam eles com o problema pessoal porque a câmara não quis saber e não lhes fez um contrato nas condições que a lei obriga”. a comete assim uma ilegalidade, ao promover este tipo de trabalho, e os trabalhadores são quem mais sofre, mas que se encontram amarrados a este esquema que visa somente tê-los presos a um contrato que não salvaguarda os seus direitos, mas do qual dependem para viver”, lê-se na nota.