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Ao longo do tempo da liderança do socialista Miguel Alves na Câmara Municipal de Caminha inúmeras tem sido as vezes que o Partido Social Democrata teceu acusações de falta de estratégia e agora, em nota de imprensa o tema volta. «Todas as semanas somos informados da criação de novas empresas nos concelhos limítrofes , e que trazem centenas e centenas de postos de trabalho. Em Caminha andamos a flutuar nos números de desemprego, sem existir uma estratégia certa», sublinham.
O passado social democrata à frente dos destinos da autarquia caminhense também volta na resposta de Miguel Alves. «Quando o PSD foi derrotado nas urnas em 2013, herdamos um Município à deriva e sem rumo.
No final de 2013 havia mais de mil desempregados no concelho de Caminha, o número de turistas era baixo e tinha diminuído relativamente ao ano anterior, a população estava em perda, as escolas vinham sendo fechadas, o investimento imobiliário estava quase a zeros, o PDM estava desatualizado e em revisão há mais de 10 anos e o prestígio do Município estava no seu ponto mais baixo com sucessivas condenações judiciais.
Com este Executivo, o número de desempregados diminuiu a valores recordes, o número de turistas no concelho duplicou, os proveitos de turismo subiram 135%, o PDM foi revisto e é um dos mais modernos em Portugal, o mercado imobiliário começou a funcionar e tem batido recordes de receita do Imposto Municipal de Transmissão Onerosas de Imóveis, a população do concelho começou a aumentar, as escolas, em vez de fecharem, começaram a ser reabilitadas.
A falta de «captação de investimento e projectos que poderiam ter sido inscritos no PNI 2030» para o concelho de Caminha é outra das críticas apontadas pelo PSD que refere «não podemos ver os nossos homens e mulheres a terem que sair diariamente do nosso concelho para irem trabalhar para as fábricas de Vila Nova de Cerveira ou Viana do Castelo porque não encontram prespectivas de futuro no nosso concelho».
Esta força política pugna pela existência de uma zona industrial junto ao Nó da A28, em Vilar de Mouros, com a compra de uma bolsa de terrenos, devidamente infraestruturados, que possam servir para se captar investidores e tem que se dignificar a zona empresarial de Âncora, fazendo-a crescer e projetando-a em termos nacionais.
«A estratégia do PSD para a indústria na Câmara Municipal não é o melhor exemplo», sublinhou o autarca Miguel Alves. O líder do executivo do município de Caminha recordou que «a área empresarial da Gelfa estava parcialmente desocupada e não havia mais nenhuma zona para implantação da indústria. Fora disso, a "estratégia industrial" dos últimos anos do PSD na Câmara foi a de encerramento da Fábrica de Calçado e da Regency em Caminha e do encerramento da Mourassos e da Laticínios Âncora na vila mais populosa do concelho. Nunca o desemprego esteve tão alto».
A aposta na indústria do turismo e a qualificação urbana é, segundo Miguel Alves, ganha. O autarca recorda que do «ponto vista da indústria transformadora está, neste momento, a concurso, o último lote da área industrial da Gelfa que em breve estará totalmente ocupada». Quanto ao alargamento da implantação empresarial faltam terrenos ao Município e dinheiro para os comprar, referiu Miguel Alves que garantiu ainda que «quando os recursos permitirem e tivermos elegibilidade no âmbito dos apoios comunitários, partiremos para a compra de terrenos que o PDM novo permite que possam albergar indústria transformadora».
«Infelizmente, vive-se uma era de remendos e de falta de visão de futuro», critica o PSD.