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Matou à Traição



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(3 minutos de leitura)

Das duas gatas e o cão que andam lá por casa é fácil perceber quem é o morcão e quem são as assassinas.
Contam as lendas que uma vez um homem, lá na aldeia, foi violentamente mordido e arranhado por um felino feroz, quiçá, enlouquecido e infetado com a raiva.
O pobre homem morreu algumas semanas depois, tendo criado pânico em toda a aldeia, ao ponto de se ter lançado uma perseguição aos felinos da região, uma vez que não se sabia qual era o animal infetado com a raiva e se porventura já haveria outros bichos enlouquecidos.
Toda a aldeia estava mobilizada em perseguir a raiva e dar-lhe morte imediata. O medo e o pânico sussurravam por toda a aldeia.
As pessoas tinham medo de contactar entre elas, pois não se sabia se já havia mais algum humano infetado.
Como resposta, dado que foi impossível encontrar o infetado, os aldeões começaram a caçar e matar todos os gatos à vista. Começaram por matar os gatos vadios e sem abrigo. Mataram também as ninhadas acabadas de nascer e depois foram à procura de mais felinos dentro das casas. Batiam violentamente às portas e pediam a entrega dos gatos de estimação e de companhia.
Escutavam-se todo o tipo de desculpas:
“O meu gato morreu”
“A minha gata fugiu”
“Já atirei o pau ao gato”
Enfim, tudo o que servisse para dissuadir os aldeões daquela macabra missão, seria bem-vindo.
Analisando todo o historial dos gatos, ficava claro que os gatos sempre foram planeadores do mal.
Um artigo de jornal de 1930 conta a trágica história de um gato que adormeceu no rosto de um bebé de quatro meses.
A mãe da criança afastou rapidamente o gato, assim que viu a cena, e foi cuidar dos outros filhos.
Quando a mãe foi dar banho ao bebé, descobriu que o gato havia sufocado a pobre criança. Ainda por cima, o gato era preto e com olhos amarelos, o que causava estranheza e vinha dar fundamento ao azar anunciado dos gatos pretos.
Lá por casa, as gatas nem sempre se entendem.
Por vezes, estão tranquilas, uma ao lado da outra a apanhar sol. Muito sol apanham, pois gostam do calor. Agora imaginem aqueles pobres gatos sem pêlo num país frio. Brrr. Até eu sinto um arrepio na espinha.
Outras vezes a gata mais nova vai pedir festas à sua companheira e num ápice desata a morder violentamente. Às vezes dou-me conta de perseguições sem tréguas entre elas, pois até mete dó. Gritos, corridas, mordidelas, vale tudo.
Um belo dia ia dar um passeio com o morcão do cão e deparo com um melro morto à porta de casa.
Quem foi o criminoso? Olhei para o cão e perguntei-lhe se tinha sido ele o autor do crime, uma vez que as gatas não costumavam sair de casa.
Ele desviou o olhar e baixou a cabeça como se estivesse a acusar o crime.
Daquela vez fiquei baralhado, pois quem costuma matar por vício são os gatos. Matam mesmo por traição. Eles são caçadores exímios. Até há quem lhes coloque uma coleira com guizos para saberem por onde andam, onde se escondem e para denunciar a sua presença aos pobres pássaros inocentes.
Tenho a perfeita noção que um destes dias serei eu a próxima vitima daqueles assassinos de quatro patas.
Até lá, vou agradecendo um dia de cada vez.
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Joao Pires
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