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Um amigo meu lamentava-se, com saudade, da morte da sua mãe, que também foi boa esposa. Cumprindo na terra, o destino e a missão de ser mãe e amiga. Decorridos sete anos, na memória, a vida e a história daquela que deu à luz 8 filhos, em tempos e circunstâncias, deveras difíceis! Na cruel dureza de tantas provações. Partiu ainda nova. No silêncio que se transformou em grito, coração desolado e contrito! Nesses momentos mais pertinentes e apertados, alguém veio dizer e com razão: “uma mãe não morre, pela simples razão de continuar presente”, vivendo, sempre ao lado de quem ama, dos filhos, em particular. Senhora do lar, continua a dar conselhos, a incentivar e a proteger! Num cuidado permanente e que nos transcende, que nos ultrapassa. Com a graça e a benção de a ter, até ao nosso entardecer, porque também temos de morrer, para voltar a VIVER!
O filho e a mãe, a relação e a dedicatória. A força da memória, da vida e da história! Tal como o amor, também essa relação será eterna. No insondável mistério do Além, daquela força que alivia e trancende. Importante mesmo é estar atento e continuar a comungar desses nobres sentimentos. De afecto e de proximidade. De paz e de reconhecimento. Ao ritmo do suave bater do coração, de onde jorra o amor e a comunhão fraterna. A mãe que continua a interpelar, a sugerir e apoiar. Através da voz silênciosa da consciência, na paz e na alegria. Com fé, com esperança e caridade.
Sejam felizes todas as mães, essas mulheres, verdadeiras heroínas, que vencem preconceitos, que superam tantas provações, que enfrentam todos os desafios, que nos ensinam a vencer. De facto, o amor de mãe existe; na distância, na quietude e/ou turbulência. Dentro e fora, em todo o lugar, sempre! O amor de mãe é eterno! Será por isso mesmo retribuída pelos seus próprios filhos? Responda cada um por si.
“O Amor de mãe não morre, só muda de atmosfera”. -THB