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Esperei quase um ano para ir visitar o Terminal dos Autocarros em Campanhã, e quinze meses depois da inauguração feita com pompa e alguma circunstância, lá fui ver os seis hectares do Parque Central da Asprela, o mais recente parque da minha cidade.
Calhou ir no mesmo dia.
É sempre bom esperar um pouco para ver melhor.
O Parque Central da Asprela é um espaço bem desenhado, agradável, razoavelmente limpo de detritos, com sombra quanto baste, e sereno, apesar de ter ruas pejadas de trânsito com carros e autocarros por todo o lado.
Este parque terá tudo para ser mais uma pérola na cidade.
Mas não é. Ainda não o é!
Pouco ou mal regado, apesar de ser atravessado por um pequeno curso de água, o parque está mal cuidado no que respeita ao quase inexistente corte da erva que o cobre, e à limpeza das ervas que escondem quase por completo o ribeirinho que lhe deveria dar graça e, até, muito encanto.
Como a maior parte dos utilizadores do parque são jovens estudantes que pouco ligam a estas coisas, se calhar daí não virá mal ao mundo, e muito menos à cidade. Pensarão os responsáveis!
Por certo que não haverá responsabilidades, assumidas ou encapotadas, por este estado de coisas, quase nunca há, ou então a culpa é minha, que não tenho nada que ter este acirrado sentido crítico. No entanto tanto a Câmara Municipal do Porto, como o Politécnico do Porto, e a Universidades do Porto, que em conjunto se esforçaram para que este parque nascesse, terão por certo algumas explicações a dar-se, e acções a implementar, caso queiram, claro.
Acabei por só percorrer pouco mais de metade do espaço do parque. Não me apeteceu mais.
Uma pena!