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Passaram 40 anos sobre a tragédia de Camarate, num cobarte atentado que vitimou Sá Carneiro e restantes tripulantes do CESSNA 421ª – naquela fatídica noite fria. A viagem foi de pouca duração e sem mais retorno! Quarenta anos sobre o hediondo acto terrorista, que fazia desaparecer esse vulto da nossa jovem democracia! Comissões de inquérito aos molhos, reuniões e acima de tudo, muitos trapalhões! Incríveis estudos e análises, abortadas sem qualquer explicação!
Hoje voltamos a chorar Portugal, que nunca se remeteu desse dramático acontecimento, cujos autores continuam a monte, impunes! Caso remetido, adiado o mistério, alimentado por uns e desejado por outros; alguns ainda por aí vegetam! Juntaram-se os interesses e as corbadias, a cumplicidade e o medo; mal de quem sofreu a horrenda golpada!
Hoje lembramos uma tragédia nacional, a pior nódoa da nossa democracia. E que nos leva a um olhar objectivo sobre o que somos, enquanto povo e nação! Os sinais e outros factos, não nos abonam, antes acusam e comprometem! Com Sá Carneiro, não haveria tantos desvarios político-sociais, tanta cobardia e corrupção!
Assassinaram um Estadista; carismático, ambicioso e consequente. A sua vida prendia-se com um ideal chamado Portugal. Como um messias! Mataram aquele que ambicionava, uma autêntica Libertação Nacional, para Portugal e os portugueses! Jamais esqueceremos os ideais proferidos e vivenciados, pelo sempre saudoso primeiro Ministro da República, de seu nome, Francisco Sá Carneiro; somos eternamente gratos pelo seu legado político e social; descanse em paz!