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Para os mais novos tudo parece ser possível num mundo virtual e sem dedicação, persistência e esforço. Será possível fazer aquilo que mais gostam e contribuir para o crescimento do país? Como chegar a milionário ainda jovem?
As redes sociais estão a criar a ilusão aos jovens de que é possível ficar rico em pouco tempo, mas não explicam a fórmula mágica para chegar lá. Nem sequer dizem que é preciso trabalhar para atingir esse objectivo.
Existem várias formas de atingir a riqueza e muitas delas estão bem ao nosso alcance, como liquidar dívidas, constituir uma reserva de emergência, desenvolver literacia financeira, isto é, aprender a lidar com o dinheiro, definir metas e objectivos e perceber que dinheiro é investimento.
Por outro lado, esta geração mais nova esteve a ser criada na facilidade, impedindo de sentir obstáculos ou ultrapassar barreiras. Os mais novos não sabem o que é conquistar um objectivo, subir ao topo da montanha. Por isso vivem numa redoma digital onde tudo parece ser possível, onde tudo é realizável mas nada se concretiza.
Hoje em dia é possível ver na internet como funciona um motor a quatro tempos ou como se arranja a dobradiça da porta, mas ficamos por aí, porque o importante é saber como se faz.
Falta a componente prática, passar do virtual para as ferramentas, para a parte física das coisas. Eles falam em fazer algo grandioso, algo que fique para a história e que lhes garanta o futuro, mas não sabem concretizar.
Essa é a parte que está em falta e poucos sabem como ultrapassar. A componente prática perdeu-se há muito no tempo e agora é necessário voltar a recuperar.
Portugal tem condições para o sucesso
Portugal está plantado à beira mar com o turismo a crescer mas faltam competências técnicas e profissionais aos portugueses. Faltam empreendedorismo para fazer crescer e desenvolver o país que luta contra o envelhecimento da população.
O empreendedorismo que facilita o nascimento e desenvolvimento de novas empresas, por vezes em áreas inovadoras. Mas não existem cursos de empreendedorismo que permitam concretizar esses objectivos.
Os mais jovens têm ideias inovadoras que nem sempre vão de encontro à realidade. Por vezes essas ideias podem vir a encontrar utilidade prática, mas nem sempre estão garantidas.
Mas a grande dificuldade parece ser colocar as ideias em prática, pois a realidade virtual forma uma barreira que impede passar à prática. Na internet tudo parece ser possível até escrever um texto como este com a ajuda do ChatGPT, mas quando se trata de dizer o que penso, a inteligência artificial pouco pode ajudar, a não ser a dar algumas sugestões que poderei validar ou não.
Os mais novos não querem trabalhar, mas sim fazer aquilo que mais gostam. E se fosse possível viver num país onde todos poderão fazer aquilo que mais gostam e contribuir para o crescimento de Portugal?