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Falta de limpeza assombra Vila Praia de Âncora



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As quezílias entre a junta de freguesia de Vila Praia de Âncora e o executivo da câmara municipal de Caminha e a empresa Lusoágua relacionadas com a limpeza da freguesia voltaram, recentemente, a subir o tom e, também a deixar a população insatisfeita. Carlos Castro, presidente da junta de freguesia de Vila Praia de Âncora, afirma que a empresa responsável pela limpeza no concelho, a Lusoágua, não está a cumprir com o contratualizado e o socialista Miguel Alves, líder da autarquia de Caminha, não responde.

O autarca que lidera os destinos da freguesia mais populosa do concelho já trava esta luta à 8 anos e é peremptório ao apontar o dedo à Lusoágua.“Essas chamadas de atenção, seja por ofícios, emails e intervenções em Assembleias Municipais tem sido pela falta de limpeza em várias artérias da vila que são da responsabilidade da empresa Luságua, assim como de problemas adjacentes à recolha dos resíduos sólidos urbanos”, referiu Carlos Castro, presidente da junta de freguesia de Vila Praia de Âncora.

Este autarca local ainda refere que a “Junta de Freguesia já tem feito em anos transatos limpezas em várias ruas que estão no caderno de encargos da empresa onde é mencionado que devem ser realizadas duas vezes por semana”. Existem zonas em que a falta de limpeza é constante e que se agrava entre 15 de Junho a 15 de Setembro onde a empresa tem de assumir o estipulado no caderno de encargos outras zonas para varredura e corte de ervas”, sublinhou Carlos Castro.

A junta de freguesia de Vila Praia de Âncora tem assumido esta limpeza da responsabilidade da Lusoágua, concretamente da zona da Sandia e da Vista Alegre.

O presidente da junta não acredita que a situação se resolva, mas espera que “este ano este problema melhore, mas como estão as coisas e tendo já passado uma semana e nem sequer puseram os pés nessas zonas, não prevejo grandes melhorias”. As artérias apontadas por Carlos Castro são: a rua Miguel Bombarda, rua 5 de Outubro, rua dos Combatentes do Ultramar, rua de Gontinhães, rua Almirante Ramos Pereira, rua João de Brito, rua da Constituição, zona da Sandia e zona da Vista Alegre.

E, ainda em Vila Praia de Âncora Carlos Castro recordou que “esta semana uma Senhora publicou um vídeo no Facebook a retirar as ervas em frente da sua casa, sendo essa rua da responsabilidade da Luságua durante todo o ano”.

A fim de resolver esta situação o autarca local Carlos Castro já demonstrou interesse à câmara municipal “todo o interesse em a junta de freguesia ficar com as competências das limpezas urbanas em toda a freguesia, evidentemente com o envelope financeiro adequado para as podermos concretizar, mas essa pretensão não agradou ao Município, sendo que nem sequer quiseram discuti-la”.

Segundo presidente da junta de freguesia de Vila Praia de Âncora a explicação para esta situação é porque “a empresa não tem o pessoal que deveria ter para fazer face a estas situações, sendo do conhecimento público que a Câmara deve perto de 2 milhões de euros à Luságua, o que pode estar por detrás desta falta de inoperância da empresa. Sendo que os Ancorenses pagam todos os meses à Câmara as taxas referente a estes serviços, mas o que está a acontecer é que a Câmara fica com o dinheiro e não paga à Luságua. De todas as maneiras a população não tem culpa desta falta de compromisso por parte da Câmara à empresa, sendo que a mesma tem que prestar os melhores serviços porque a divida um dia tem que ser paga e todos vamos pagar duas vezes um serviço mal prestado.

A indignação deste autarca é evidente e, ainda, recorda que “a Câmara chegou a ter perto de 40 funcionários nos estaleiros de Vila Praia de Âncora, 13 dos quais eram mulheres e 6 homens para andarem com as roçadoras.  Este pessoal era para fazer face a zonas que ficaram fora do caderno de encargos da Luságua. Durante estes dois mandatos do PS à frente da Câmara, muito pessoal reformou-se e  outros infelizmente faleceram e alguns foram mobilizados para executarem outras tarefas, sendo que nunca ouve a preocupação de reporem os funcionários em falta. Posso dizer que neste momento existem apenas três funcionários e dois não estão permanentes em Vila Praia de Âncora, sendo que também não pertencem à área das limpezas. Com os parcos recursos que nos são atribuídos, a Junta de Freguesia só pode pagar a três funcionários para fazer o trabalho que era feito por 19. A Junta de Freguesia tem feito um esforço enorme para tentar colmatar algumas destas situações, mas infelizmente não conseguimos estar em todos os lados ao mesmo tempo”.

Esta situação, redução do número de funcionários nos estaleiros da freguesia, deve-se, segundo Carlos Castro “a uma estratégia política por parte da Câmara, como sou o Encarregado Geral nesse estaleiro e como não tenho pessoal para fazer face às inúmeras situações que todos os dias aparecem pretendem assim que a população se revolte contra mim”.

Questionamos o líder socialista à frente dos destinos do concelho de Caminha, Miguel Alves, mas este optou pelo silêncio às nossas questões.

Limpeza no concelho é “deplorável”

Segundo nota de imprensa ontem emitida os vereadores da coligação o concelho em primeiro afirmam que o concelho de Caminha tem um serviço de limpeza ”deplorável” e, ainda referem que “não há dinheiro para limpar o concelho, que está num estado deplorável, mas há 80 mil euros para uma exposição de Mordomas feita por convite pessoal do senhor presidente a uma artista que nem conhece a realidade de Caminha”.

Em causa está instalação de arte contemporânea “Mordomas”, de Cristina Rodrigues, inaugurada no início do mês no museu municipal de Caminha, numa homenagem aos bailarinos portugueses e espanhóis de algumas localidades do Caminho de Santiago de Compostela, na Galiza.

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Isabel Varela
Author: Isabel VarelaEmail: This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.
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