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A artista Cabo Verdiana Cremilda Medina vai subir ao palco da Salle de Musique de Chambre na Philharmonie Luxembourg para apresentar o seu mais recente disco Nova Aurora. O concerto acontece no dia 19 de Outubro e está marcado para as 19h30.
O espaço cultural lusófono estende-se por vários continentes. Neste caldeirão étnico e cultural, a diversidade só é superada pela riqueza criativa. A música dos países de língua portuguesa é um excelente exemplo disso. Sempre ocupou um lugar importante na programação da Filarmónica e é homenageado com o outonal e emocionante Festival atlântico. Durante uma semana de concertos e eventos para crianças e jovens, a Filarmónica abre as portas a numerosos artistas de língua portuguesa e, simbolicamente, a uma parte significativa da população luxemburguesa.
Na sua edição de 2023, o festival terminará com as boas-vindas ao titã Gilberto Gil, que regressa ao pódio do Grande Auditório por ocasião da sua última digressão europeia. Com o violão no ombro e acompanhado de vários familiares, o veterano da música brasileira mostrará que não perdeu nada do seu compromisso.
Outro brasileiro estreia na Filarmônica: o pianista Amaro Freitas, cujo jazz percussivo, que a Downbeat descreve como um “híbrido entre Abdullah Ibrahim, Thelonious Monk e Chick Corea”, é influenciado pela cultura afro-brasileira.
Portugal estará representado pelo encontro da encantadora fadista Lina e do bem sucedido produtor Raül Refree, que promete produzir uma mistura moderna de voz e electrónica, ainda pelo pop com influências jazzísticas de Salvador Sobral.
De Cabo Verde, a cantora Cremilda Medina também se apresentará pela primeira vez na Filarmónica e defenderá com orgulho a Morna, estilo musical emblemático da sua terra natal e que faz parte do património cultural imaterial da humanidade. Cremilda Medina é uma das mais conceituadas e reconhecidas artistas de Cabo Verde, lançou o seu último disco Nova Aurora no passado mês de maio e desde então tem estado na estrada para apresentar ao público as suas raízes e as sonoridades cativantes da morna assim como a alegria das coladeiras de Cabo Verde.
Cremilda nasceu e cresceu no Mindelo, ilha de São Vicente em Cabo Verde, com uma personalidade marcante, de voz doce e de trato simples, empenha-se numa carreira musical assente na tradição, na valorização e divulgação da Morna, hoje Património Cultural Imaterial da Humanidade, estilo musical com que mais se identifica, e que melhor retrata a essência do povo de Cabo Verde.
Neste espetáculo, Cremilda traz na bagagem canções do seu novo disco, assim como canções do seu primeiro disco “Folclore” que têm marcado o seu percurso artístico.