Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor!
Nos últimos dois meses dediquei-me quase exclusivamente aos meus versos, em detrimento das Conversas em Surdina, das Crónicas, das Fotografias, dos Contos, etc.
Acontece-me de vez em quando o dedicar-me em exclusivo a uma matéria, deixando as outras para trás. É assim. Parafraseando o senhor que diz que manda nisto tudo, habituem-se!
Durante este tempo, não esqueci as matérias que fui deixando no estado de dormência, já que as ideias para trabalhos nessas áreas foram aparecendo e ficaram armazenadas em várias das gavetas da minha memória.
Voltarei em breve ao registo habitual, sem exclusividade para nenhuma das minhas áreas habituais.
Acabaram-se as Festas, pelo que estará na hora de fazer um balanço do Ano que passou e projectar o de 2023 com as mudanças necessárias para emendar o que correu mal e melhorar todo o resto.
Com os desejos de um Novo Ano proveitoso e com saúde para todos, deixo-vos os últimos versos que escrevi em 2022
AO CAIR DO PANO
Quem és tu que seguras esse chicote na mão?
Mandas o que não podes
Só serves o teu patrão.
Não pode servir um país
Quem não tem patriotismo nem moralidade,
E o que mais temos no Quintal,
São mandantes sem capacidade.
O povo
Cuspiu no Estado Novo
Fez-se livre, aceitou uma migalha
E elegeu esta canalha.
Quem és tu que seguras esse chicote na mão?
A corrupção era a excepção
Agora a corrupção é padrão
Não existem vidas banais
De fio a pavio, somos todos iguais
Ética é inegociável
Não a ter, é impensável
Melhor do que ser conhecido,
Ou poder vir a ser nosso amigo,
É ser
Quem vale a pena conhecer
E quem nos tem governado
Sem ética e sem sentido de Estado
É gente que não devemos ter.
Quem és tu que seguras na mão esse chicote?
Tenhamos força para te lanhar o cangote,
Ao cair do pano,
No dealbar de um novo ano.
A corrupção era a excepção
Agora em Portugal é padrão
Luso.eu | Jornal Notícias das Comunidades