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Antes complica, atrasa e revolta quem precisa de recorrer àquele serviço público. A forma é no mínimo caricata… As pessoas escusam de comparecer no Consulado para serem atendidas, sem previamente terem marcado a sua vez… Por internet! Mesmo assim o tempo de espera é exorbitante. E não adianta telefonar... A tudo isso junta-se uma declarada e assumida falta de recursos humanos.
O encerramento dos Consulados honorários de Antuérpia e Liège, vieram agravar ainda mais esta calamidade burocrática, aqui no coração da Europa. A comunidade em si, continua a crescer. Há preocupações que se vão agravando, nomeadamente a redução de efetivos. Mais do que as promessas e/ou boas intenções, nesta fase e atendendo ao que se vive localmente, urge tomar medidas concretas. Esta gente que recorre a tais serviços merece outra sorte, outro tratamento e atenção. A comunidade que somos, ordeira e responsável, tolerante e paciente, precisa dos meios e maneiras adequados, para a resolução dos seus diversificados afazeres dependentes do Consulado. Acreditamos no bom senso de Lisboa, do ministério dos Negócios Estrangeiros.
Portugal não pode olhar para isto e ficar indiferente. Estamos em crer que esta passagem por Bruxelas do Sr. Secretário de Estado, foi decisiva para uma séria avaliação e consequentes medidas de reparo. Pelos portugueses, pela comunidade de acolhimento e pelo prestígio de Portugal.