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O povo ucraniano continua a sofrer nesta data que se devia comemorar o Dia da Mulher. No entanto mães e filhos continuam em fuga do terror da guerra.
O rublo está em queda, as lojas de moda internacional nas principais avenidas de São Petersburgo estão encerradas.
O povo russo continua a despertar para esta guerra apesar da contra informação que circula nos meios de comunicação da Rússia. O ginasta russo Ivan Kuliak que subiu ao pódio para receber a medalha de bronze, exibiu a letra "Z", símbolo da invasão da Ucrânia pelo exército russo. Poderá vir a ser sancionado pela Federação Internacional de Ginástica.
Os ucranianos espalhados pelo mundo estão a regressar ao seu pais, para o defender. O actor ucraniano Pasha Lee morreu no passado Domingo, aos 33 anos, após uma batalha em Irpin.
Por estes dias parte da população russa, sobretudo os mais jovens, manifesta-se nas ruas sem medo e circula na via publica junto às muralhas do Kremlin. Apenas circula de forma pacífica. Os carros cumprimentam buzinando constantemente. Ouvem-se algumas palavras de ordem. A Loubianka não terá espaço para tantos prisioneiros políticos.
Os russos que se opõem à invasão da Ucrânia, pintaram com a cor de sangue, o rio Moika, no centro de São Petersburgo.
Ambos os povos são dotados de grande coragem para reagir à invasão da Ucrânia.
Seriam bom abrirem corredores humanitários para fora da Rússia e da Bielorrússia.
Historicamente sabem o que é sofrimento e irão defender a liberdade incondicionalmente.
Quando as mulheres ocuparem o seu lugar na governação do mundo, lado a lado dos homens, tudo será diferente. Deixaremos de ver mães a carregar os filhos para longe de qualquer guerra.
Existe esperança.
Viva o dia da mulher.
8 de Março de 2022