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Seguiam os sete na mesma viatura, de matrícula portuguesa, ao serviço da empresa Emídio & Alvarez, com sede em Lousada.
O acidente ocorreu às 18 horas, na estrada E42, junto a Villers-le-Bouillet, no sentido Liège-Namur. As autoridades belgas estão a averiguar as causas do desastre. Por razões ainda desconhecidas, a carrinha onde seguiam saiu da sua faixa de rodagem e colidiu com um camião. Há a hipótese de o despiste ter sido provocado pelo gelo na estrada, dado que os bombeiros locais foram chamados para pelo menos mais dois acidentes na mesma zona. Foram mobilizadas cinco ambulâncias e três veículos do Serviço Móvel de Urgência e Reanimação.
Duas das vítimas mortais são de Gondomar. José Antero Borges Moreira, de 50 anos, vivia na Travessa das Fontainhas, em Melres, com a esposa e um filho menor. Operário da construção civil, passava muito tempo no estrangeiro. Já tinha trabalhado em vários países.
O outro gondomarense é João da Silva Maia, de 44 anos, morador no Bairro das Areias, em Rio Tinto.
A terceira vítima mortal, Joaquim Teixeira Magalhães, de 40 anos, tinha residência na freguesia de Banho e Carvalhosa, no Marco de Canaveses. Deixa um filho menor.
Quanto aos feridos, foram todos hospitalizados. Ao JN, o proprietário da empresa, Emídio Alvarez, garantiu que todos têm "salvaguardada" a questão dos seguros, através da companhia Allianz.
Um irmão entre os feridos
Dos quatro feridos, Joaquim Ferreira, 54 anos, de Amarante, está em estado mais grave. Segundo uma fonte da construtora, "sofreu múltiplas fraturas e estava ligado ao ventilador, pelo que o prognóstico é reservado".
Entre os outros acidentados, José Magalhães, de 35 anos e também de Amarante, é irmão de Joaquim Magalhães, um dos mortos. Os restantes feridos são José Lemos, de 39 anos e de Fafe, e Carlos Magalhães, de 45 anos e de Felgueiras. Este último conduzia a carrinha.
O secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, fez saber que está a acompanhar a situação através da embaixada e dos consulados na Bélgica, tendo "enviado as condolências às famílias das vítimas". Também a construtora tem representantes na Bélgica para tratar da trasladação dos corpos e dar apoio aos hospitalizados.
Fonte: http://www.jn.pt