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No dia em que escrevo o meu primeiro artigo para a nossa diáspora, não posso deixar de vos dar nota que para mim, sendo eu própria fruto duma família de emigrantes, é uma espécie de regresso a casa.
Hoje poderia estar a escrever dos impactos económicos que esta pandemia já está a causar em Portugal e um pouco por todo o mundo, podia ainda escrever sobre as medidas que o Portugal está a implantar para o combate ao COVID19 ou podia ainda escrever sobre as propostas do PSD para fazer face ao estado de Emergência que o nosso país atravessa.
Podia, mas não o vou fazer, ao invés optei por falar de amor em tempo de pandemia. Muitos de vós perguntar-se-ão porque razão irei dedicar o meu primeiro artigo a falar de amor? Estranho de facto, mas faço-o para deixar um alerta e um apelo.
Agora que estamos a entrar na Quadra Pascal os nossos emigrantes costumam regressar para estarem próximos daqueles que lhes são mais queridos e trazerem o seu calor, encherem as nossas aldeias, as nossas praças, ruas e acima de tudo encherem os corações dos seus entes queridos.
Mas este ano impõe-se que não o façam porque com a vossa visita, com esse amor que querem dar podem pôr em causa a vida daqueles que mais querem.
Assim o apelo que vos deixo é que mostrem o vosso amor mantendo a distância física e permaneçam nas vossas casas, nas vossas comunidades, para o bem de todos, pois esse afastamento, que agora se impõe, vai permitir que brevemente possam regressar e ter à vossa espera aquele abraço tão ansiado por todos…
Uma Santa Páscoa para todos.