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A festa foi anunciada através de um apelativo cartaz, com as cores da Bélgica e de Portugal. Continha a informação de um bom programa cultural e gastronómico. Aliciante convite para uma manifestação alegre, diversificada e necessária, após tanto tempo privados de exterioridade e de convívio. O Café e Snack Bar Espigueiro, na pessoa dos seus gerentes e proprietários, Paula Castro e Carlos Pimenta, proporcionaram assim, um importante ajuntamento de gente; a comunidade portuguesa daquela região, mas também a sociedade de acolhimento, de proveniências e línguas diversas, de outras nacionalidades e horizontes culturais.
Ali, junto ao Espigueiro, em plena rua cedida pela vereação de Antuérpia, de cenário e arranjos condizentes, erguia-se o palco das festividades. Para além das bandeiras; da música, do sol e também da chuva, levantava-se o cheiro da sardinha assada, do churrasco. E outras iguarias próprias daquele saudável ambiente, para não referir o caldo verde, que depressa esgotou! Tudo regado com bons vinhos, de entre os quais, um verde muito especial vindo de Arcos de Valdevez, da produção ARKOS - apetecível em qualquer parte do mundo!
Tudo cheirava a rosmaninho, com os sinais da alegria do Minho numa festa cultural, onde também o artesanato se fez representar. Do folclore e da música tradicional, das cantigas populares, das concertinas, da desgarrada. E tudo começava com a formação de uma Rusga popular, assegurada pela escola #bxlSolMinho. Parecia que estávamos numa qualquer aldeia de Portugal, tão expressiva e alegre foi a interação com o público, que ofereceu efusivos aplausos.
Mais tarde actuou o Rancho Folclórico de Emaús; com os sons, as cores garridas dos trajes e alegria minhota. Momento fantástico de animação e claro de festa. Receberam por isso, calorosos aplausos.
Veio depois o grande momento, que todos esperavam. Da desgarrada, dos cantares ao desafio, num despique protagonizado, pelos repentistas, Amigo Loureiro de Barcelos e José da Pita, que deram largas à imaginação para fazer rir, mas também reflectir. A desgarrada é uma arte que inclui muita imaginação e poesia; tudo é dito, cantado em rima. Por isso não faltaram as gargalhadas, associadas ao bater das palmas. O Amigo Loureiro foi cabeça de cartaz e deixou a marca da alegria, da união e amizade!
Mensagens de apreço e gratidão surgiram de todo o lado. A Paula Castro, uma arcuense, de alma e coração minhoto, preparou bem o evento e soube orientar, com mestria, uma boa equipa de trabalho. Merecem, por isso, a nossa consideração e agradecimento; desde a humilde tarefa de limpar, até à mais alta responsabilidade de organizar! Graças a esse trabalho, os preparativos de antes, durante e depois foram coroados de êxito! A boa organização e trabalho, resultou num grande sucesso!
Para isso muito contribuiu o incansável DJ – O Hélder, interactivo com o público, carismático e bom animador, fez também as escolhas certas, para o momento adequado. Criando um ambiente de animação e festa constante, enérgico, pujante. Com ele, só pode haver alegria; não hesito em recomendar os seus serviços de animador cultural e DJ para qualquer evento privado e/ou público.
Uma última palavra para o casal amigo, estimados proprietários do Espigueiro, Paula Castro e Carlos Pimenta, merecedores da nossa estima, pela grande iniciativa que assumiram do princípio ao fim! Numa festa inédita, única, se atendermos à composição do programa e à responsabilidade de assumir compromissos. Dela nos ficam marcas positivas, excelentes recordações e registos. E até vontade de voltar a celebrar! De facto, a Capital da Flandres viveu, com entusiasmo e alegria um bom evento português; ficou por isso, mais feliz.
Para já e com razão, auguramos, aos nossos amigos, uns dias descansados, de lazer e recuperação. Até breve, para outros encontros da nossa consideração mútua e de afectos. De cultura, de respeito e sabedoria; valores que abraçam, que unem e dignificam.