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Os deputados Paulo Pisco, Carlos Pereira, Lara Martinho e Paulo Porto, todos do Partido Socialista, pediram esclarecimentos ao Presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, no passado dia 24 de julho, sobre os cancelamentos de voos da TAP que estão a afetar as comunidades portuguesas residentes no estrangeiro.
Os deputados portugueses sublinharam que têm existido “muitas queixas sobre a anulação e cancelamento de voos, havendo mesmo pessoas que ficam com as férias prejudicadas ou estragadas, tendo por vezes até de assumir custos inesperados. Em diversos casos, os seus voos são anulados ou os planos de voo alterados sem qualquer respeito pelos direitos dos passageiros, o que está a acontecer com muitas pessoas que já tinham feitas as suas reservas de viagens há mais tempo”.
Muitos emigrantes “têm exprimido a sua enorme frustração por não terem condições para voar na TAP, seja pela redução do número de voos e de opções, seja pela política de preços altos praticada em algumas rotas, seja ainda pela instabilidade causada pelos cancelamentos e anulação de voos”, referem os parlamentares socialistas.
No documento enviado à Assembleia da República, os deputados questionaram sobre a razão do cancelamento de voos oriundos de aeroportos europeus, particularmente de França, Luxemburgo, Suíça e Alemanha, por parte da companhia aérea portuguesa.
Entre várias questões, os deputados perguntaram ainda sobre a perspetiva de reinício das ligações para a Venezuela e a possibilidade de haver uma linha direta para a África do Sul, indo assim ao encontro de expetativas das comunidades portuguesas residentes nesses países.
De acordo com a informação divulgada pelo Observatório da Emigração em novembro de 2019, as Nações Unidas estimam que exista cerca de 2.6 milhões de portugueses emigrados a residir no estrageiro. Os valores mostram que, destes, 57% vivem na Europa, 40% no continente americano e 9% em África. Os restantes residem na Oceânia e na Ásia.