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O presidente do PSD, Luís Montenegro, inicia quarta-feira em Bruxelas mais uma edição da iniciativa “Sentir Portugal”, este mês dedicada às comunidades portuguesas em vários países europeus.
O périplo irá estender-se até dia 28 de março e inclui, além da capital da Bélgica, passagens por Dusseldorf (Alemanha), Luxemburgo, Paris e Genebra (Suíça).
Esta será a sétima edição da iniciativa “Sentir Portugal”, um compromisso assumido por Luís Montenegro no 40.º Congresso do PSD de passar uma semana por mês nos diferentes distritos do país, e em que também previa passagens pela diáspora portuguesa.
“As comunidades portuguesas na Europa constituem um dos mais importantes ativos estratégicos que contribuem para a afirmação da nossa identidade, cultura e língua. Na sua esmagadora maioria, os emigrantes portugueses mantêm vínculos históricos, culturais, sociais e económicos com Portugal”, refere o PSD, em comunicado, apontando como objetivo desta semana “contactar com a realidade local e dialogar com os portugueses na diáspora, luso-descendentes, famílias e instituições”.
O programa de Montenegro em Bruxelas arranca com um almoço com os deputados do PSD no Parlamento Europeu, e inclui encontros com a presidente desta instituição, a política maltesa Roberta Metsola, e com o presidente do Partido Popular Europeu (PPE), o alemão Manfred Weber, terminando o dia com uma sessão de trabalho com militantes do PSD locais.
Na quinta-feira, dia em que se inicia o Conselho Europeu em Bruxelas, o presidente do PSD participa de manhã na tradicional cimeira do PPE e reúne-se em seguida com a presidente da Comissão Europeia, a alemã Úrsula Von der Leyen.
De Bruxelas, Montenegro parte para uma homenagem no cemitério militar português de Richebourg (França), onde estão sepultados cerca de 1.800 militares portugueses mortos na I Guerra Mundial e, ainda nesse dia, jantará com militantes do PSD Alemanha, em Dusseldorf.
Na sexta-feira, já no Luxemburgo, o presidente do PSD visitará uma empresa de construção, reúne-se com militantes locais e jantará com representantes do partido social-cristão (CSV), fazendo uma intervenção no Congresso deste partido no sábado, seguindo depois para Paris.
A agenda de Luís Montenegro no domingo em Paris inclui a participação num encontro com as estruturas do PSD Europa, uma reunião com os conselheiros das comunidades portuguesas eleitos por França e um jantar com empresários da Câmara do Comércio Franco-Portuguesa, com quem assistirá ao jogo de futebol entre as seleções de Portugal e do Luxemburgo.
No dia 27, segunda-feira, o presidente do PSD visitará o consulado português em Paris, uma empresa de um português na área das ambulâncias – “Les Dauphins” -, o memorial da Imigração Portuguesa e será recebido na Câmara de Dourdan, na região parisiense, presidida por um português, Paolo de Carvalho.
O último dia da deslocação de Luís Montenegro, no dia 28, será passado em Genebra, onde vai fazer, por videoconferência, as reuniões da Comissão Permanente do PSD (núcleo duro da direção) e do Movimento Acreditar (que está a preparar o programa eleitoral do partido), terminando com uma reunião e jantar com militantes do PSD-Suíça.
Nas últimas eleições legislativas, em janeiro de 2022, o PSD não elegeu qualquer deputado pela Europa (os dois parlamentares foram para o PS, ao contrário do empate em mandatos registado em 2019), depois de o Tribunal Constitucional ter mandado repetir o sufrágio neste círculo (na primeira contagem os sociais-democratas tinham ficado com um deputado e os socialistas com o outro).
Nessa ocasião, mais de 157 mil votos dos eleitores do círculo da Europa foram anulados por, durante a contagem, terem sido misturados votos válidos com votos inválidos, não acompanhados de cópia do documento de identificação, como exige a lei.
Recentemente, o PSD apresentou um projeto-lei - aprovado na especialidade e que será agora discutido na especialidade no parlamento - para testar nas eleições europeias do próximo ano o voto eletrónico não presencial para residentes no estrangeiro (que por ser um projeto-piloto não dispensaria ainda o exercício do voto presencial).
O diploma do PSD pretende também alargar a possibilidade de os emigrantes poderem votar por correspondência nas eleições presidenciais e europeias, tal como já acontece nas legislativas.
Fotos © Tony Da Silva