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REPORTAGEM: O "acaso" levou Estela Costa a ser candidata às eleições comunais belgas



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Bruxelas, 01 ago (Lusa) – A “quase mais belga do que portuguesa” Estela Costa afastou a hesitação inicial para aceitar que a política entrasse “por acaso” na sua vida e a convertesse na mais jovem candidata portuguesa às eleições comunais da Bélgica de outubro.

Até há dois meses, Estela Costa nunca tinha pensado envolver-se na política. Aos 24 anos, a candidata em Saint-Gilles pela lista do Burgomestre Charles Picqué, que vive em Bruxelas desde os seis meses e que se assume “quase mais belga do que portuguesa”, recebeu um convite inusitado.

“Pessoas que já trabalhavam na comuna vieram falar comigo. Disseram-me: falas com toda a gente, gostas de ajudar toda a gente, toda a gente te conhece, por que não tentas? E eu pensei: ‘Pourquoi pas’?”, explicou à Lusa a candidata portuguesa da comuna de Saint-Gilles.

Sentada na esplanada Hall Café, com vista direta para a Porte de Hal, Estela Costa confessou, com uma sinceridade desarmante, que até há dois meses não conhecia “nada” da vida política belga, e que, no momento da primeira abordagem, disparou: “isso não me interessa, estão a gozar comigo, eu não compreendo nada de política”.

O empurrão que faltava foi obra do Conselheiro das Comunidades Portuguesas eleito na Bélgica, Pedro Rupio, que a ‘convenceu’ a avançar. “Pensei: vai ser algo positivo, vou conhecer ainda mais gente. Disse para mim própria: pode ser fixe, vais à aventura”, recordou.

Numa conversa em que o francês andou de mãos dadas com o português – “escrevo bem em francês, mas em português dou cada calinada, mesmo a falar…” -, a estudante de Relações Públicas definiu a inclusão nas listas do PS na sua comuna como “um bom acaso”.

“Graças a isso, conheci imensa gente que não teria conhecido de outra maneira. Se tenho hipótese de ser eleita, não sei. Nem penso nisso. Para mim, basta-me ouvir as pessoas… há pessoas que não estão informadas, portugueses que não falam a língua [francês]. É mais fácil, como no caso da minha mãe, quando há um candidato que fala português”, exemplificou.

A mãe, a quem está muito unida, é apenas uma entre tantos outros portugueses na Bélgica que nunca votaram nas eleições locais – só cerca de 10% estão recenseados -, um problema que a campanha “Movimento #comunais2018”, na qual Estela Costa também participou, tentou inverter.

“Eu digo-lhes: vocês são tão bem vistos pelos belgas, mas em política não fazem nada. Vocês querem que as coisas mudem sem fazer nada. É mais importante votarem aqui do que lá, porque é aqui que vivem”, frisou, antes de contar que tem “andado a distribuir papéis” e que acha que já conseguiu “convencer pessoas a recensearem-se” para as eleições de outubro.

“Muitas pessoas, mesmo belgas, disseram-me: “a ti conheço-te, és boa rapariga, já sei em quem votar”, disse à Lusa, sem esconder o orgulho, o mesmo que evidencia quando destaca que é a mais nova das candidatas entre os portugueses, mas também da lista do Burgomestre Charles Picqué.

Contente por ter embarcado nesta aventura, a alegre ‘miúda’ que quase todos os vizinhos conhecem em Saint-Gilles acredita que, mesmo sendo eleita, a sua vida não vai mudar, até porque os estudos estarão sempre à frente da política.

“Vou continuar a vir aqui, ao meu café preferido. Eu acho – se calhar estou errada – que vai ser fácil, porque ouvir e ajudar as pessoas foi algo que a minha mãe me ensinou e fiz durante toda a minha vida”, concluiu.

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