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No começo é uma ideia simples.
Já não peço licença para divagar e fazer nada, dizendo quase tudo e valendo o que eu quiser para me libertar a mente, deixando-a vaguear a seu bel-prazer.
É um Projecto de Paixão, com ideias e palavras em estado puro, com promessas de irreverência, levedando nestes moldes um cenário contemporâneo, cultivando momentos agradáveis, com tochas, velas, e fogueiras de letras, palavras e rimas, que me acalmam a ira das geadas mentais.
Mas nada disto interessa, nada importa mesmo, se tudo não passar de pensamentos de circunstância, e nada fizer, ou servir, para mudar mentalidades e maneiras de ver o mundo, recriar empatias perdidas, lealdades ignoradas, valores distorcidos e princípios abandonados.
Contorço-me com dúvidas sobre as minhas capacidades de atingir este desiderato.
Sento-me nos rochedos de Nevogilde e, olhando o mar e o pôr do sol, as gaivotas e o navio que entra em Leixões, vejo-me impotente para mudar as pessoas e a maneira que têm de ver o mundo. E penso, de mim para mim mesmo:
- Será que vale a pena prosseguir no meu Projecto de Paixão?
- A ver vamos...
José Fernando Magalhães
OBS - este artigo encontra-se escrito em Português, e não ao abrigo do suposto «novo acordo ortográfico»