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E é, de novo, Natal! Um tempo em que a reflexão, ainda que breve e efémera, se impõe. É tempo de “ser bom” e de “pensar nos outros”! É tempo de fraternidade universal!
E, de novo, recordamos a imagem de Jesus eternamente Menino para recriarmos o cenário do Seu nascimento - num lugar que era simples, rude e humilde e que agora enfeitamos de brilhos - ou o momento da chegada dos Reis Magos para, também nós, oferecermos o que de melhor temos: um sorriso doce, um gesto de amizade, um apoio solidário.
E o ano que agora termina pôs bem à prova o altruísmo dos portugueses. Com mais de 500 000 hectares de área ardida, o país sofreu o drama dos piores e mais dramáticos incêndios de sempre. E todos vivemos dias angustiados e aflitos, revoltados com a insuficiência dos meios utilizados; esperando respostas que se queriam urgentes e vieram demasiado tarde; devastados pela incapacidade individual de suportar a desmesura do sofrimento; pela inabilidade coletiva num combate tão desigual.
Mas, como sempre, fomos capazes de mobilizar vontades, esforços e meios e rapidamente se criou uma enorme onda de solidariedade em todos o país, mas também nas comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo. A comunidade portuguesa na Bélgica não foi exceção e uniu-se também em torno desta causa.
Ao longo do ano, outras causas nos uniram, a começar pelo orgulho que todos sentimos quando, logo no dia 1 de janeiro, António Guterres assumiu o cargo de Secretário-Geral das Nações Unidas. Unimo-nos em torno dos valores da lusofonia quando a XI Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) aprovou, por aclamação, uma proposta para instauração do português como sétima língua oficial das Nações Unidas.
Unimo-nos à volta da imagem da “senhora mais branca do que o sol” quando, a 13 de maio, se comemoraram, em Fátima, os 100 anos das aparições e o Papa Francisco canonizou os pastorinhos Francisco e Jacinta.
Amámos pelos dois, amámos por 10 milhões de portugueses quando Salvador Sobral venceu o Festival Eurovisão da Canção com o tema “Amar pelos dois”, obtendo a primeira vitória para Portugal e a maior pontuação na história do Festival.
Individualmente, vivemos, com certeza, ao longo do ano, momentos de realização pessoal, de concretizações e de sonhos alcançados; sofremos desencantos, desgostos e chorámos perdas. Assistimos com tristeza à partida de familiares, amigos e conhecidos. Celebrámos nascimentos e comemorámos efemérides, alianças e conquistas. Conhecemos pessoas extraordinárias, aprendemos com exemplos inspiradores, comovemo-nos com histórias de benevolência, de paz e de esperança.
Ao longo do ano, o Luso.eu trabalhou para cumprir o seu propósito de estabelecer pontes, aproximar Portugal e a comunidade portuguesa na Bélgica.
No próximo dia 25 de janeiro, irá apresentar publicamente o seu projeto. Será o momento de reafirmar os nossos princípios e de estreitar as relações com todos os parceiros, colaboradores e leitores. Não vivemos sem o apoio de todos eles e precisamos de poder continuar a contar com o apoio de todos.
Neste tempo de festa e de celebração, recordamos com saudade todos os que partiram e desejamos a todos os portugueses, onde quer que vivam, as maiores venturas e felicidades para 2018.
Feliz Natal!
Feliz Ano Novo!