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É um audacioso candidato à liderança do PSD que tem eleições internas e directas marcadas, para Janeiro próximo. Está em campanha eleitoral, bem ao seu estilo! Veio a Bruxelas, como vai a outra qualquer localidade; gosta de estar no lugar certo, com as pessoas e as instituições representativas.
O habilitado postulante social democrata e ex-líder parlamentar do PSD acedeu ao convite formulado pela secção do PSD Bruxelas, à qual preside o arcuense Victor Alves Gomes. Que entendeu e bem formalizar o mesmo convite aos outros candidatos, por uma questão de igualdade nas oportunidades e no tratamento. Não há qualquer apoio explicito a nenhum dos candidatos; cada eleitor fará como entender, na sua intenção de exercer o direito próprio de votar. Uma atitude aceitável, também pela disponibilidade em colaborar abertamente com outros candidatos e o propósito firme de uma estreita cooperação, com quem vier a vencer este acto eleitoral.
Nesta visita a Bruxelas, o candidato Montenegro fez questão de valorizar cada encontro, considerando que, "um português é um português", esteja ele onde estiver. Assertivo lançou arrojadas criticas ao actual executivo de António Costa, seu principal adversário político; sobre política externa, nomeadamente na incapacidade de fundamentar determinadas orientações, cada vez mais exigentes e responsáveis. Não se pode andar a "falar grosso na Europa, mas aqui a voz é quase inaudível", concluiu.
E porque está em campanha interna e de liderança, Montenegro abordou, com fundamento pedagógico e político a razão e as causas, pelas quais se encontra num combate difícil, mas possível, necessário e urgente; para o partido e sobretudo para o país.
Pretende ganhar o duelo político e conquistar depois, com uma expressiva maioria absoluta o governo de Portugal. Com fortes traços ideológicos do fundador do PPD Sá Carneiro - de convicção, de objectivos e de finalidade. Montenegro tem mostrado competências e capacidade. No modo e na dinâmica, na ambição e no desejo de transformar.
E surge, quase de repente, aquela ideia: "um presidente, uma maioria e um governo". De facto, o sonho comanda a vida, também nos meandros da politica.
No jantar com a estrutura do partido e outros simpatizantes, Montenegro, dono de um invulgar dom em comunicar, voltou a deixar sustentada mensagem e apelo à participação cívica. Falou-se das estruturas concelhias e distritais, reforçaram-se as expectativas...
Para finalizar bem, ficou o grande desejo de ver regressar a Portugal, muitos daqueles que o deixaram; na sua maioria, excelentes quadros, dos quais o país tanto precisa. E tudo terminava, de forma descontraída, numa visita, já tardia, à estátua do eterno Fernando Pessoa, ali ao lado, na Place Flagey, o centro do movimento luso em Bruxelas há décadas. Fernando Pessoa, a homenagem, a presença e a história, coroada com o testemunho da nossa grandeza lusitana na Europa e no Mundo.