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Depois do último dia de trabalho de uma semana cansativa, parto à descoberta de mais segredos desta cidade que nunca dorme sempre em movimento e transformação. A cada esquina já cruzada vejo novos pormenores, outras cores e outras caras. Estou sem dúvida a ficar mais francesa porque dou por mim a pensar que Paris poderia ser o centro do mundo. O cruzamento de culturas de norte a sul, este e oeste deste planeta-aldeia que se parece encontrar aqui num terraço à volta da mesa, à volta de um copo de vinho branco.
Atravesso passagens cobertas. Elegantes galerias com charme de outros tempos. Começo na Galerie Vivienne, passo na Vérot Dodat entro na Passage du Grand Cerf antes de me perder nas ruas em direçao ao Marais. São os centros comerciais de outrora. Construídos no séc. XIX para proteger os clientes das intempéries, onde encontramos lojas exóticas, ateliers de autor e pequenos bistrôs em que apetece sentar a ler um livro, a discutir filosofia ou a apreciar a passagem do tempo. Adoro perder-me pra me encontrar.