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Porque se basearam em briosos acontecimentos, factos, obras! Narrado ainda de forma superior por Camões, o pai da Lusofonia! Séculos de conquistas, de aventuras e de glórias. Vivemos com esse orgulho, numa dimensão universal, grandeza de uma pequena Nação. Eleva-se Portugal, levanta-se um emproado povo que volta a “dar novos mundos ao mundo”, com resultados inovadores e férteis. Um português na ONU já a partir de Janeiro 2017! A notícia que faz história, também pela unanimidade e consenso global. O sucessor de Ban Ki-moon granjeou, por etapas, a confiança e o apreço daqueles que tinham a responsabilidade em escolher o melhor. António Guterres soube, desde a primeira hora, estampar todo o seu potencial de aptidão e virtude, arrecadando paulatinamente a admiração e o apoio, também nas votações do Conselho de Segurança.
O homem que considerou não poder continuar a ser primeiro-ministro a qualquer preço, viria a resignar sobre uma candidatura à presidência da República portuguesa. Perspicaz, cedo apontou como possível o lugar que agora é seu. E em boa medida de todos nós, numa reconfortante ligação à diáspora portuguesa no mundo! E à capacidade de iniciativa e de realização de tantos portugueses, que demandaram outras paragens, novos rumos e destinos.
Homem de fé e de causas, recai sobre ele a esperança num mundo melhor. No actual contexto e conjunturas muito particulares, deverá enfrentar os múltiplos desafios globais na resolução de tantos conflitos, com sensibilidades e forças adversas; na promoção da paz, tarefa sempre difícil; no desenvolvimento sustentável e dos direitos humanos, tão descurado no tempo e na história; na necessária reforma da Organização, incluindo o próprio Conselho de Segurança... Será com “Humildade e Gratidão”, que António Guterres e os cerca de dez mil funcionários, levarão a cabo tão prestigiante programa e respectivo mandato de 5 anos à frente dos destinos da O.N.U.
Como vai ser útil e fundamental o seu sentido de humanidade e de fé! De diálogo e de consensos, de cedências e conquistas… Juntemos a nossa voz ao coro de tantos elogios e à declaração do Papa Francisco, quando implora: “preste sempre um serviço eficaz à humanidade, um serviço respeitoso da diversidade e que saiba potenciar, para o bem comum, o melhor de cada nação e de cada cidadão”. Estou, estamos convencidos de que assim será!