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Bruxelas voltou a receber a grande feira e mostra, "O Melhor de Portugal". No emblemático Parque do Cinquentenário, parte anexa ao monumento, onde ficaram instaladas as diversas tendas da gastronomia e dos produtores presentes. Uma manifestação que visa a promoção dos nossos produtores nacionais, naquilo que somos e temos, através da excelência dos nossos produtos autóctones, sempre apreciados, tanta é a sua qualidade.
Naquele privilegiado lugar, também se fizeram honras à nossa gastronomia, à música, ao folclore, à cultura, a nossa língua e o nosso património. O Melhor de Portugal, de forma altiva e natural, aqui no coração da Europa.
Após dois anos de interregno, pela causa de todos conhecida, ressurgiu o evento com renovada energia, para dar evidência à riqueza daquilo que somos e temos. Numa atitude promocional e de projecção internacional. Também a pensar no potencial da capital belga, verdadeira porta para a Europa, abarcando ainda uma sociedade cosmopolita e diversificada. Ávida do que é bom, em termos de consumo agroalimentar.
A feira já vai na sua oitava edição, uma organização da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP). E contou com a presença de bons representantes do sector agroalimentar, membros do governo de Portugal, do Parlamento Europeu, das instituições europeias e ainda das entidades belgas. Como nas precedentes edições coube, desta vez, ao Município de Santarém assegurar as honras da feira, ajudando a dinamizar e a promover os produtos autóctones, as suas tradições, a gastronomia, o artesanato e a cultura da capital do Ribatejo.
Foram vários os produtores que se juntaram, nesta que é considerada uma boa oportunidade, de contactos e sobretudo, de promoção dos seus produtos, além-fronteiras. Tais como as frutas, os vinhos, as hortícolas, os enchidos e fumeiros, os queijos e os azeites. E tantos outros produtos dos saberes e sabores nacionais. Muitas destas empresas encontram, a forma e os meios para o compromisso de exportar, em todo o Benelux. É porventura o maior obectivo; ter a confiança dos retalhistas, do comércio local e a satisfação da sua clientela.
Como sempre, também nesta edição se fez representar. Com os seus dirigentes e funcionários. Com os seus serviços e a sua disponibilidade no apoio às iniciativas socioculturas e associativas na Bélgica. Esteja onde estiver tenha consigo a Caixa Geral de Depósitos, uma instituição bancária, que considera e por isso é também considerada no nosso meio.
Muito bom foi também encontrar por ali a nossa Livraria, La Petite Portugaise a divulgar a leitura, os livros e nossa língua: "Quem te sagrou criou-te português".
Outra presença visível e contributiva foi a do Jornal das Comunidades, na pessoa do seu Administrador e proprietário. Tony da Silva, incansável na cobertura fotográfica e de reportagem, contou com a amabilidade e a cooperação do José Figueiras, numas brincadeiras a sério! O apresentador da festa, que distribuiu sorrisos, abraços e beijinhos!
O Melhor de Portugal inclui um ambicioso programa cultural, de craveira. E se o Luís Represas arrebatou a multidão no sábado, o Miguel Gameiro fechava, com chave de ouro a edição 2022. Entre os dois vultos da música e da canção estiveram outros grandes artistas, para não falar do Miguel Bravo, do Emanuel Moura, da Vanessa Silva, do David Antunes, do Miguel Azevedo… E também do nosso folclore, que nunca pode faltar.
Cereja no bolo, já depois do encerramento da feira, aquela boa desgarrada, junto ao Stand dos vinhos ARKOS entre o Amigo Loureiro de Barcelos e os dois artistas do improviso: Emanuel Moura e o jovem Miguel Bravo! Que deram largas à sua imaginação. Na concertina, naquele necessário acompanhamento e cana verde esteve o António Luís Fernandes, que continua a difundir, com paixão e razão, as nossas tradições, os usos e os costumes, através da escola #solminho - em Bruxelas, na Casa do Benfica.
O José Figueiras voltou a estar na apresentação da festa. Dos responsáveis pelo evento ficou uma palavra: obrigado!